domingo, 13 de novembro de 2011

Nas Nuvens

Rabiscado de branco no céu
Um homem com um belo chapéu
Rabiscado de cinza no azul
As cortinas de lugar algum

Passam a cada dia por ti e por mim
Aguas lindas sem fim
Talvez lá de cima elas possam ver
O futuro que está para chegar
E tentam nos avisar
Mas nós estamos muito ocupados para olhar
Ou para pensar que qualquer coisa
Possa saber mais que nós mesmos

Acabamos esquecendo
Que quando nascemos
Essas aguas escoavam pelas florestas do mundo
E que em um segundo elas se transformam
E caem para limpar a tristeza
Ou lembrar que ela existe
Formas reais ou mera imaginação
Nas nuvens da ilusão

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