quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Inflame!

-Ainda que o sol não ardesse como chama sobre nossas cabeças... Ah! Eu te sinto respirar, eu te sinto me tocar...

Levante-te oh brisa do meu dia de verão
Vem refrescar minha conturbada mente com tua ardente paixão
E de que importa o tempo? Pra que serve razão?
Lamentam-se os dias que não sabem como é sentir o que sinto
Lamentam-se as Primaveras passadas que tiveram suas belezas desperdiçadas
Pois não estávamos la para que pudessem saber sua própria razão!

Que tu sejas meu ar! A agua que lava minha alma!
O chão firme sobres meus pés! o Fogo de meu coração!
E que possa eu ser teu em equivalente comunhão...

Mesmo que sequem os mares, e as estrelas se acabem
Que o céu se torne purpura então! Pois não permitirei
Não deixarei que suma essa emoção
Que EU me torne refem dela, que ELA seja minha prisão
Meu calabouço, minha condenação
Pois assim poderei ser teu guardião

Abraça-me até que o céu se torne negro
Deixe esse momento viver para sempre
Teus olhos me arrebataram
Para esse mundo turbulento
E agora me perco e lamento...
Por que o tempo?
Por quanto tempo?
Isso não tem razão?!
Mas você é minha razão!

Deixe-me te ver
Deixe-me ser o começo da tua estrada
Que as aguas passadas sumam de uma uma vez
E possamos beber desse rio puro a frente
Que sejamos a nascente e a vertente limpida
Para banhar o mundo
E que o mundo seja nosso porto
Que sejas o meu e eu o teu conforto!


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