quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lagrimas da Noite

Procuras para guiar uma alma cega
Sentidos iludidos por luzes negras
Auras de anjo pra mascarar corações negros
Sorrisos queimando os olhos
Roubando suas cores para vê-las desbotando
E tudo que eu tenho é um pedaço de mim
Dividido em muitos para cobrir-me

Venha até mim, toque-me para ver
Se estamos de novo
Caindo sem ter o que tivemos
E desejando esperança
Merecemos o desejo de sermos
Livres como jamais fomos

E me curvarei a você, majestade
Vendendo aquilo que vai me roubar
E direi suas palavras como se fossem minhas
Oh! Majestade

Censuras inertes na mente
Que segue para um lago seco
Vazio de todas as belezas
Legado de tristeza
Desejando de abandonar sua herança?

Rastejando sobre a verdade
Comendo as sementes que nasceram da terra
Presenteados com a morte
E ainda cegos
Iludidos por luzes negras


E me curvarei a você, majestade
Vendendo aquilo que vai me roubar
E direi suas palavras como se fossem minhas

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vendo o Vazio

Sinta o sorriso rasgando a carne
As lagrimas desejando o sol para ilumina-las
Despertando para dentro
Imergindo em sonhos calados

Venha pra mim com teu calor
Jogando com o que não pode me parar
Destroçando essas correntes bem a tempo
De sentir os pedaços finais caindo em vão

Sinta o sorriso rasgando a carne
As almas desejando o sol para ilumina-las
Despertando para o vazio
Imergindo em dores que já se perderam

Talvez a paz dessa guerra
Esteja perdida com suas mentiras
Devoção doente acreditando ser sã
Devorando meus segredos a tempo de revela-los

Sinta o sorriso rasgando a carne
As almas desejando o sol para ilumina-las
Despertando para o vazio
Imergindo em dores que já se perderam

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mono-tonia

E antes do barulho me acordar
Me acordo com o barulho
Sem pensar, sem falar
Sem fazer, sem ver
Me ponho a correr
Daqui pra lá, e de la pra cá

Antes do som me tocar
Me toco do som
Vida complicada
Atarefada, sem largos sorriso
Em avenidas estreitas
Jornada dura, que não dura nada

Prazeres de mais, tempo de menos
Monotonia recostada em uma parede de cimento
Vento surdo sussurrando em meu ouvido
Cânticos doces, longes e perdidos
Vida minha, minha vida
Tão bela, tão linda
E tão esquecida.