Em um frasco repousavam suas lagrimas
Cintilantes se moviam de la para cá
Como se tivessem algo para falar
Embaralhavam-se umas dentro das outra
Se desfaziam, e voltavam a cintilar
Em uma jaula dormia sua alma
Cansada de lutar ela esperava
Sem esperança para vagar ela olhava
Tentando apenas esperar o tempo a levar
Para na escuridão tornar a repousar
Escondia suas marcas
Para que a verdade doesse menos
Enquanto cantarolava
Requien mortuus anima
Dentro de um baú quebrado
Guardava suas lembranças
E fazia delas um livro das sombras
Pois sabia que ali estavam
E as queria longe de si
Era o que pedia
O que implorava
Para que seus olhos não mostrassem
A solidão de suas lagrimas frias
A tristeza de sua alma sozinha
"Requiem, requiem, requiem"
Cante para mim Deus
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