terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Som do Sol

Um velho homem estava sussurrando
Nos ouvidos dos ventos o som do Sol.
Ele dizia ver o tempo crescendo,
As cinzas se tornando campos,
E as montanhas caindo dentro do mar.
A realidade se tornava uma neblina,
E os homens sopravam-na
Para onde achavam mais confortável

O Som do Sol
Ardendo sobre nossas vidas,
Somos escravos criadores
De nossa própria prisão.

E assim se levantaram os primeiros,
Suas palavras não deveriam ser sãs,
Mas quando a sanidade desposa-se da razão
O mundo mergulha em sua própria lembrança
E o som do trovão explode na estratosfera.

Os deuses estão zangados.

As escolhas trarão a verdade
Mesmo que deixamos de lado à vontade
De ouvir com nossos próprios ouvidos.
E assim os que vieram por ultimo os seguiram.

Suas obras eram admiráveis,
Nossas mãos estavam cansadas,
Nossas historias abandonadas,
Eternamente fugimos do preço,
Mas na encosta dos antigos tempos
Tudo estará esperando o Som do Sol
Retornar para queimar e clarear.

Por todo nosso egoísmo,
Por todos os nossos pecados
Devemos mostrar piedade!
Não erguer uma verdade sem saber sua designação,
Não condenar um crime sem saber sua condenação!
Não perdoar um inimigo sem apertar sua mão!
Ouça o Som do Sol tocar teu coração
Clemencia e esperança são a voz da nossa razão!



Nenhum comentário:

Postar um comentário